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GT: Entre o real e o imaginário – as práticas de ensino-aprendizagem na sala de aula
Descrição:
A educação mudou. Evoluiu. Será mesmo? Não são poucos os discursos que narram e comprovam que a concepção tradicional de ensino, aos poucos, cede lugar às novas abordagens, às novas tendências pedagógicas. Tal fato se configura diante do que Libâneo (1990) classifica como grupos “liberais” e “progressistas”, ou seja, no primeiro grupo, tem-se a tendência tradicional, a renovada progressivista, a renovada não-diretiva e a tecnicista. No segundo, a tendência libertadora, a libertária e a crítico-social dos conteúdos. Essas tendências contribuíram para uma possível transformação nos modos como se vê a escola, o aluno e as questões ligadas ao ensino-aprendizagem. O que é fato e não há como negar é que o aluno mudou. As práticas de aprendizagens são múltiplas porque múltiplos são os olhares; diferentes são as condições econômicas e sociais. Esse aluno vem para a sala de aula carregado de experiências que não podem estar dissociadas do real, das situações cotidianas. Entretanto, apesar de se ouvir o discurso da aprendizagem que envolve, que percebe as fissuras do educando, na realidade, em muitos contextos, está presente a educação que Paulo Freire chama de oprimida, a qual o educando ainda é visto como um depositário, que recebe os conteúdos, mas não dialoga, não percebe, na praticidade, para que serve aquilo que é ensinado. Diante disso, este grupo de trabalho se justifica no intuito de buscar compreender diante dos avanços (tecnológicos e científicos) como estão sendo desenvolvidas as práticas de ensino em sala de aula: se bancária ou crítico-social.