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GT: Feminismos, fazer literatura e os desafios atuais do pós-colonial
Descrição:
Nos anos 80, do século XX, a crítica feminista foi reconhecida por teóricos da literatura, da envergadura de Jonathan Culler, como “uma das mais poderosas forças de renovação da crítica contemporânea” (1982). Assim, a crítica feminista tem transformado, do Ocidente ao Oriente, a forma como lemos e pensamos a literatura, a partir de questionamentos como: a literatura é neutra de gênero? O que a leitura tem a ver com gênero? A crítica feminista incorpora muitas vertentes teóricas e abordagens, o qual se revitaliza em seus diálogos com os estudos pós-coloniais e os estudos culturais. Um exemplo foi a publicação dos três volumes da antologia Escritoras Brasileiras do Século XIX (1999, 2003 e 2009), organizados por Zahidé Muzart. O termo “literatura” expande-se para incluir, além das obras consagradas como representativas ou canônicas, textos que não foram legitimados pela instituição da crítica literária e que, no século XXI, estão sendo resgatados como parte integrante da produção nacional. A crítica feminista possibilita a emergência de categorias analíticas da diferença como gênero, raça, classe, geração e sexualidade na investigação do texto literário como espaço de representações identitárias em sua dimensão estética e projeção política. Nessa direção, nosso grupo de trabalho pretende explorar as leituras do conto, romance e poesia a partir do diálogo feminismo e literatura.
