Foto: Maged T. M. A. El Gebaly
"Professor, pesquisador, editor, crítico e atual coordenador de Letras e Linguística perante a Capes, Benjamin Abdala Junior tem sido um fervoroso crítico de toda classe de poder discricionário. Sua trajetória mostra como o velho e o falso dilema entre arte e política não deixa de ser um sofisma. “A política, como outras formulações discursivas [diz-nos com convicção] são inerentes à própria codificação do texto literário”. Constituem formulações que permitem entender o texto em suas articulações mais profundas. Desconsiderá-las, em função de uma pretensa literariedade é não permitir uma análise mais densa e contextualizada.
Dessa forma, tanto a elaboração do texto como sua leitura são enredadas por essas séries discursivas. Em relação à atualidade, falar em leitura política pode implicar - como ele o faz - em se colocar contrariamente à distopia. Nada disso leva, desconsideração do sentido artístico da obra de arte. O que caracteriza um texto literário é sua capacidade de concentrar significações. Quanto melhor elaborado, mais vai resistir às leituras, e sua mensagem acaba por produzir impactos em leitores de muitas épocas."(...) Ler artigo completo.
Trecho de artigo retirado da Revista Crioula de novembro de 2009.