Fonte: Jornal de Angola - Editado por AD | |
Thursday, 15 January 2009 | |
O livro "Para uma História da Dança em Angola: Entre a Escola e a Companhia - Um Percurso Pedagógico", da autoria da coreógrafa angolana Ana Clara Guerra Marques é lançado esta quinta-feira, pelas 18.30h, na cidade de Lisboa, com a apresentação da escritora angolana Ana Paula Tavares. O livro, que já foi apresentado em Novembro na capital angolana, aborda em 160 páginas o percurso da dança teatral em Angola, com realce para a dança profissional e académica. O prefácio da obra tem a assinatura de Paula Tavares. Esta obra literária, segundo a autora, foi transcrita, muito detalhadamente, a partir da sua tese de licenciatura, tendo-se igualmente apoiado em várias fontes do período colonial e pós independência. Bailarina e coreógrafa angolana, Ana Clara Guerra Marques nasceu a 2 de Novembro de 1962, em Angola. É uma das pioneiras da dança contemporânea africana. Fundadora da primeira Companhia de dança profissional em Angola, a Companhia de Dança Contemporânea de Angola, no ano de 1991, Ana Clara possui um vasto repertório de obras, com as quais introduz novas formas e conceitos de espectáculo, em que figuram “Corpusnágua”; “Solidão”; “1 Morto & os Vivos” e “5 Estátuas para Masongi”, para as quais trabalha em conjunto com alguns dos mais reconhecidos escritores, pintores e escultores angolanos, entre os quais Manuel Rui Monteiro, Artur Pestana “Pepetela”, Frederico Ningi, Jorge Gumbe, Francisco Van-Dúnem “Van” e António Ole. Ana Clara Guerra Marques é mestre em Performance Artística e Dança e membro individual do Centro Internacional da Dança da UNESCO. É a única investigadora a trabalhar sobre as danças de máscaras do povo Cokwe de Angola. Em 1995 recebeu o prémio "Identidade" e em 2006 são-lhe atribuídos o "Diploma de Honra do Ministério da Cultura" e o "Prémio Nacional de Artes" na categoria Dança, pela sua contribuição nos campos do ensino, criação artística, investigação e cultura de Angola. |
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Ana Clara lança em Portugal obra sobre evoluir da dança em Angola
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Programação
Dia 25 | Dia 26 | Dia 27 | |
MANHÃ 8:00 – 12:00 | Credenciamento & Exposição de Artes Plásticas: Dalmir Ferreira | Mini-cursos e Workshop | Mini-cursos e Workshop |
TARDE 14:00 – 17:00 | Conferência Inaugural: “Hegemonia e política cultural na área de letras”, Prof. Dr. Benjamin Abdala Júnior – Universidade de São Paulo. | Conferência: “Canibalizando os seringais e o inferno verde: presença de Mário Guedes e Alberto Rangel em La vorágine de José Eustasio Rivera”, Prof. Dr. Leopoldo Bernucci – Universidade da Califórnia / EUA. | Conferência: “Fronteiras regionais e transnacionais”, Profª. Drª. Marli de Oliveira Fantini Scarpelli – Universidade Federal de Minas Gerais. |
NOITE 19:00 – 22:00 | Solenidade de abertura e show musical com Heloy de Castro e banda. | Conferência: "O Impasse da Representação: Euclides da Cunha e as fronteiras do imaginário amazônico" Prof. Dr. Francisco Foot Hardman – Universidade Estadual de Campinas. | Conferência: “O Argumento Acre: uma página do discurso regionalista nordestino”, Prof. Dr. Durval Muniz de Albuquerque Júnior - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. |
Dia 28 | Dia 29 | Local: Anfiteatro Garibaldi Brasil – Campus da Ufac Rodovia BR 364, Km 04, nº 6637 – Distrito Industrial | |
MANHÃ 8:00 – 12:00 | Mini-cursos e Workshop | Sessões de Comunicações Livres | |
TARDE 14:00 – 17:00 | Conferência: “As sociedades indígenas nas fronteiras culturais: discursos que se inventam e se reinventam”, Prof. Dra Ivânia dos Santos Neves – Universidade da Amazônia. | Conferência: “Líquidos caminhos: uma história fluvial da Amazônia (séculos XVI-XXI)” Prof. Dr. Aldrin Moura Figueiredo – Universidade Federal do Pará. | |
NOITE 19:00 – 22:00 | Conferência: "As máscaras cokwe - visibilidades e invisibilidades de um corpo que se descobre", Ana Clara Guerra Marques – Bailarina, coreógrafa, pesquisadora – Luanda / Angola | Lançamento dos livros: “A vingança da hiléia: Euclides da Cunha, a Amazônia e a literatura moderna” e “Euclides da Cunha: poesia reunida” |
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Minicursos e Workshop - inscrições abertas
As inscrições em minicursos ou no workshop ocorrerão separadamente das inscrições como ouvintes e comunicadores. Para inscrever-se, basta enviar um e-mail para minicursoufac@gmail.com contendo as seguintes informações no corpo da mensagem:
1. Nome completo sem abreviação*;
2. RG*;
3. Instituição;
4. Título do minicurso desejado ou do workshop*.
*Itens obrigatórios.
Cada pessoa apenas poderá inscrever-se em um único minicurso ou no workshop, pois os mesmos ocorrerão simultaneamente.
ATENÇÃO: O não envio dos itens obrigatórios solicitados acima implicará no indeferimento da inscrição. As vagas são limitadas e será obedecida a ordem de inscrição para o preenchimento das mesmas.
26 a 28 de outubro de 2010 - Horário: 08:00 às 12:00. | |||
Mini-curso - Estudos culturais em fronteiras interdisciplinares: comunicação, memórias e identidades | Mini-curso - Análise do Discurso e Amazônia: entre o dialogismo e a polifonia | Mini-curso - Os filhos do divórcio: o Heavy Metal no parâmetro dos anos 1980 e 1990 | Mini-curso - Mitologia na Amazônia |
Gênese dos Estudos Culturais; Principais Intelectuais; A crítica à sociedade burguesa; O materialismo cultural e os estudos contemporâneos; Categorias de análise e suas relações com as esferas da comunicação, da identidade e da memória. Canteiros da recepção: os Estudos Culturais em investigações Amazônicas – relatos de experiências. | Hoje, Amazônia é a palavra mais falada no planeta. Paraíso verde, pulmão do mundo, inferno verde são algumas das definições mais recorrentes sobre a floresta. Só há bem pouco tempo, no entanto, passou-se a considerar que nela vivem mais de 25 milhões de pessoas. A partir dos princípios de Bakhtin de polifonia e dialogismo, este curso pretende analisar como circulam os discursos sobre a Amazônia na mídia e a quais relações de poder eles estão associados. | O presente mini-curso visa estudar o heavy metal como fenômeno da cultura de massa das décadas finais do século XX e relacioná-lo com os aspectos econômicos, sociais e políticos dos anos de 1980 e 1990 no mundo, bem como analisar a busca de seus protagonistas (tanto bandas como fãs), por uma identidade comum e uma legitimidade tanto na indústria cultural como na sociedade em geral. | - O que é mito? - Relações entre Mito e literatura. - Os mitos na Amazônia. - O mito faz guerreiras amazonas. |
25 vagas | 25 vagas | 25 vagas | 25 vagas |
Ministrante: Prof. Dr. Agenor Sarraf Pacheco – Universidade Federal do Pará | Ministrante: Profª. Drª. Ivânia dos Santos Neves – Universidade da Amazônia | Ministrante: Prof. MSc. Wlisses James de Farias Silva – Universidade Federal do Acre | Ministrante: Profª. Drª. Margarete Edul Prado de Souza Lopes - Universidade Federal do Acre |
Local: Salas de aula do Bloco da Pós-Graduação* Rodovia BR 364, Km 04, nº 6637 – Distrito Industrial *O local poderá sofrer alteração. | |||
Workshop – O Corpo que fala | Durante o workshop serão realizados trabalhos com experiências criativas, a partir de estímulos diversos, em laboratório, com reflexão acerca de seus resultados, com os participantes. | 25 a 29 de outubro Horário: 09:00 – 12:00 Local: Teatro de Arena SESC – CENTRO 25 vagas | Ministrante: Coreógrafa Ana Clara Guerra Marques – Angola/África |
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Guimarães Rosa: fronteiras, margens, passagens - Por Marli Fantini Scarpelli
"No trabalho como diplomata, Guimarães Rosa foi desafiado a negociar fronteiras políticas. Como escritor, notabilizou-se por deslocar fronteiras linguísticas. Desses aspectos, Marli Fantini faz emergir a pergunta: que relações emergem entre as atividades profissionais e literárias de Rosa? A autora, professora da UFMG, mostra a capacidade do escritor em conciliar experiência e discurso para delimitar um espaço literário singular que, de uma estética regional, faz surgir uma ética universal."
Fonte do texto: Ateliê Editorial
Prêmio Jabuti de Crítica Literária 2005
Coedição Editora Senac SP
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Fonte do texto: Ateliê Editorial
Prêmio Jabuti de Crítica Literária 2005
Coedição Editora Senac SP
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segunda-feira, 9 de agosto de 2010
À Margem dos Marajós: Cotidiano, Memórias e Imagens da Cidade-Floresta - por Agenor Sarraf Pacheco
Uma visão desde o nascimento até a decadência de uma cidade marajoara. O trabalho não é toda a história de Melgaço, mas sim um olhar, uma versão daquilo que diferentes documentos escritos, depoimentos e fotografias permitiram ao autor realizar sua análise.Melgaço, no século XVII, era apenas uma aldeia onde habitavam os padres jesuítas e índios. Depois da expulsão dos religiosos, no final do século XVIII, a aldeia transforma-se em vila e começa a prosperar. Melgaço passou a fornecer açúcar e derivados, além de produzir madeira e borracha para exportação. O município foi uma importante vila no passado, foi um pólo de borracha, era independente, diz o autor. Trata-se de uma dissertação de mestrado transformada em livro, numa linguagem atraente e de importante leitura para quem quer conhecer a Amazônia e em especial o arquipélago marajoara. Fonte do Texto: Editora Paka-Tatu
Para adquirir este livro, clique aqui.
Sobre o autor:
Licenciado Pleno e Bacharel em História (UFPA, 1999), Especialista em Métodos e Técnicas de Elaboração de Projetos Sociais (PUC-MG, 2002), Mestre e Doutor em História Social (PUC-SP, 2004, 2009). Atua especialmente nos temas: Memórias, Identidades, Saberes, Religiosidades letradas e de matrizes orais afroindígenas em circuitos da Amazônia Marajoara, bem como Imaginário, Representações, Cotidiano e Histórias Locais no contexto amazônico. As interfaces teórico-metodológicas das atuais pesquisas são estabelecidas com categorias de análise da História Cultural e dos Estudos Culturais. Nos últimos anos, tem participado e discutido políticas educacionais sobre História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e Afroindígena. Professor Titular da Universidade da Amazônia, vinculado aos cursos de Direito, Comunicação Social e ao Programa de Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura.
Fonte do Texto: Plataforma Lattes.
Para mais ministrantes do evento clique aqui.
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Sobre o autor:
Licenciado Pleno e Bacharel em História (UFPA, 1999), Especialista em Métodos e Técnicas de Elaboração de Projetos Sociais (PUC-MG, 2002), Mestre e Doutor em História Social (PUC-SP, 2004, 2009). Atua especialmente nos temas: Memórias, Identidades, Saberes, Religiosidades letradas e de matrizes orais afroindígenas em circuitos da Amazônia Marajoara, bem como Imaginário, Representações, Cotidiano e Histórias Locais no contexto amazônico. As interfaces teórico-metodológicas das atuais pesquisas são estabelecidas com categorias de análise da História Cultural e dos Estudos Culturais. Nos últimos anos, tem participado e discutido políticas educacionais sobre História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e Afroindígena. Professor Titular da Universidade da Amazônia, vinculado aos cursos de Direito, Comunicação Social e ao Programa de Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura.
Fonte do Texto: Plataforma Lattes.
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Melgaço: memórias da “cidade-floresta” - por Walter Pinto
Livro traça a história de uma parte da Ilha do Marajó que não aparece na imprensa O professor e historiador Agenor Sarraf Pacheco, autor do "À Margem dos Marajós", livro recentemente lançado em Belém, introduziu novo conceito no meio acadêmico, mais precisamente na história dos processos culturais: o de "Cidade-Floresta". Ao discutir a trajetória de constituição da cidade de Melgaço, no arquipélago marajoara, em sua dissertação de mestrado defendida na PUC-SP, em 2004, Sarraf constatou que os conhecimentos do universo urbano coexistem com os saberes da floresta. Em alguns casos, percebeu a maior predominância destes em relação àqueles, como no caso do ordenamento das ruas, construção das casas e usos de seus espaços, práticas de trabalho, relações de convivência dos moradores entre si, entre outros aspectos. Antigos caminhos de roça, por exemplo, deram origem a ruas de chão batido, relembrando traçados e atalhos desenhados pelos ribeirinhos quando habitavam a floresta. Para o pesquisador, em alguns pontos, Melgaço, encravada no meio da floresta, se difere de Soure, cidade mais conhecida e propalada pelos meios de comunicação de massa, em que se percebe certa racionalidade definindo o espaço, por meio de quadras, travessas e nomenclatura própria ao meio urbano. Em Melgaço, o traçado "irregular" das ruas reflete a vivência dos povos da floresta. Para o poder público, essa forma de invenção de espaços na cidade é visto como um "desordenamento" urbano. Na perspectiva dos ribeirinhos que reconstruíram a municipalidade a partir da década de 60 depois dos tempos de penúria, quando Melgaço ficou sob a custódia de Breves e Portel entre os anos de 1930 a 1960, a cidade é a expressão de seus modos de vida. |
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