Está confirmado o show da cantora e compositora Keilah Diniz no 5º Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul Ocidental e 4º Colóquio Internacional As Amazônias, as Áfricas e as Áfricas na Pan-Amazônia. A apresentação, que é aberta, tem data marcada para 9 de novembro, às 21 horas, no anfiteatro Garibaldi Brasil, no câmpus da Universidade Federal do Acre (Ufac).
A artista é licenciada em música pela Universidade Nacional de Brasília (UnB) e morou em Rio Branco entre 1977 e 1985. No período em que viveu no estado, participou intensamente do movimento artístico acreano, contribuindo na poesia, no teatro e na música. Em 1997, lançou o livro de poesia "Viver, vivi". Em 1998, gravou o CD "Amazônia". Embora residindo em Brasília desde 2000, onde trabalha como funcionária pública, mantém contatos e participações na vida artístico-musical do Acre.
As inscrições para quem quer participar como ouvinte no simpósio e colóquio se estendem até 7 de outubro e podem feitas gratuitamente pela internet no sítio www.simposioufac.com. Os minicursos também aceitam inscrição até essa data. São seis minicursos com 30 vagas cada um, com direito a certificado de 20 horas. O prazo para inscrever-se em apresentação de comunicações orais e em grupos de trabalho acabou no dia 31 de julho.
Os dois eventos ocorrem de 7 a 11 de novembro, quando especialistas, pesquisadores, estudantes, ativistas, militantes de movimentos sociais e sociedade em geral serão envolvidos em debates, conferências, minicursos, comunicações livres e oficinas, reflexões, apresentações de estudos em diferentes áreas do conhecimento que resultam de experiências acerca das linguagens e educação nas Amazônias e nas Áfricas.
“As marcações históricas que constituem os mitos fundadores da ‘colonização’ e da constituição das sociedades amazônicas, por exemplo, foram estabelecidas sob o jugo da presença e da expansão dos interesses internacionais para a região desde o século XVI, sendo que parte substancial das pesquisas e publicações sobre a região está assentada na temporalidade e perspectiva estabelecidas por tais interesses, silenciando sobre as multifacetadas práticas culturais dos que aqui viviam”, reitera o coordenador do simpósio, professor Gerson Albuquerque.